Niilismo produtivo?
"Fazer o que seja é inútil.
Não fazer nada é inútil.
Mas entre fazer e não fazer
mais vale o inútil do fazer.
Mas não, fazer para esquecer
que é inútil: nunca o esquecer.
Mas fazer o inútil sabendo
que ele é inútil, e bem sabendo
que é inútil e que seu sentido
não será sequer pressentido,
fazer: porque ele é mais difícil
do que o não fazer."
Trecho do poema O Artista Inconfessável, de João Cabral de Melo Neto
Não fazer nada é inútil.
Mas entre fazer e não fazer
mais vale o inútil do fazer.
Mas não, fazer para esquecer
que é inútil: nunca o esquecer.
Mas fazer o inútil sabendo
que ele é inútil, e bem sabendo
que é inútil e que seu sentido
não será sequer pressentido,
fazer: porque ele é mais difícil
do que o não fazer."
Trecho do poema O Artista Inconfessável, de João Cabral de Melo Neto
1 Comentários:
Achei o blog muito legal! Parabéns!
Jane
Postar um comentário
Comente aqui!
Assinar Postar comentários [Atom]
<< Página inicial